Com o objetivo de promover as energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás e nuclear), durante 80 dias a expediçao “Energía Positiva para o Brasil” do Greenpeace percorrerá 14 mil Km, visitando 31 cidades em 21 estados brasileiros, promovendo o potencial energético de cada região e mostrando que o País está pronto para substituir as energias fosseis pelas renováveis. O proposito será divulgar a energia solar, eólica, de biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas.
Ao término da expedição, o contêiner e os equipamentos serão doados à Cooperativa Mista dos Produtores Extrativistas do Rio Iratapuru, comunidade localizada a 420 km de Macapá, no Amapá. Neste local, existe uma pequena fábrica de extração de óleo de castanha, cuja produção é vendida para a Natura, que utiliza a matéria-prima na produção de sua linha Natura Ekos. O contêiner solar irá gerar energia para apoiar a atividade produtiva da comunidade.
As fontes renováveis de energia oferecem inúmeras vantagens em relação às energias sujas (nuclear, carvão mineral e petróleo), como: assegurar a sustentabilidade da geração de energia a longo prazo; reduzir as emissões atmosféricas de poluentes; criar novas oportunidades de empregos; e diminuir o desmatamento de nossas florestas. “O Brasil está pronto para substituir as energias sujas pelas renováveis, graças às inúmeras fontes energéticas disponíveis no país”, afirmou Sérgio Dialetachi, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace.
Além disso, as energias renováveis são inesgotáveis, não agridem o meio ambiente e não provocam grandes impactos socioambientais. Entre as energias renováveis, podemos destacar: solar (fotovoltaica e térmica), biogás (de lixo ou esterco ou esgoto), biomassa (lenha, restos agrícolas, serragem, biodiesel, álcool e óleos in natura), eólica (vento) e pequenas centrais hidrelétricas. A expedição vai tratar também a respeito da eficiência energética.
Em novembro, durante a passagem da Expedição por Brasília, será entregue ao governo federal um dossiê produzido por especialistas a respeito do potencial das fontes renováveis de energia no Brasil, realçando o número de empregos que podem ser gerados e o volume de recursos que pode ser movimentado.
A exposição sobre energias renováveis estará aberta à visitação pública. Autoridades, personalidades e pesquisadores serão convidados a conhecer de perto o projeto. Atividades promocionais, tais como passeios ciclísticos, demonstração de tecnologias que usam energias renováveis ou produção de biodiesel ocorrerão ao redor da carreta. Palestras para grupos de estudantes e encontros com ONGs locais também serão realizadas no contêiner.
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A equipe de reportagem do Greenpeace documentou o testemunho de dona Cecília, uma usuária do Ecofogão modelo Campestre. Segundo ela, com seu novo Ecofogão, a duração do seu botijão de gás passou de 1 para 5 meses.
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Do interior de Minas Gerais vieram várias pessoas especialmente para conhecer o Ecofogão.
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Os visitantes receberam informações detalhadas sobre os princípios de funcionamento, vantagens e custos.
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Mais de 10 mil pessoas vistaram a exposição durante os seus 3 dias em Belo Horizonte.
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Voluntários do Greenpeace realizaram demonstrações do Ecofogão durante a exposição.
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O ator Lima Duarte visitou a exposição e o stand do Ecofogão.
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O modelo utilizado foi o Ecoforno que mostrou as suas três aplicações térmicas: cocção na chapa, assados no forno e água quente na serpentina.
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Uma torre foi montada para demonstração do sistema de aquecimento de água pelo Ecofogão através da serpentina.
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A equipe do Ecofogão montou um stand para demonstrar o seu uso.
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O container do Greenpeace visitou Belo Horizonte entre os dias 22 e 24 de outubro de 2004.